quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Acordei a sonhar que querias falar comigo. 
Deixa me em paz, larga-me... Estou farta disto! 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Sunset



Hoje sonhei contigo... outra vez... mais uma vez.... Sonhei que tudo tinha passado... que a tempestade passou e que o sol brilhava lá fora, para nós, para ti... 
Sonhei com aquilo que no fundo o meu coração queria que acontecesse... Porque me dói olhar-mo-nos mas não nos vermos, numa tentativa vã de sermos invisíveis os nossos olhos, aos olhos alheios... 
Queria voltar atrás, queria que voltasses atrás, queria que tudo mudasse, queria que tudo se encaixasse e que este sentimento desaparecesse como por arte de magia... Queria ter essa força, essa vontade, essa capacidade, esse dom... Dom de esquecer, dor de não sentir... 
Queria ter-te aqui comigo, queria a amizade, queria a palhaçada, queria as implicâncias, queria que voltássemos a ser o que sempre fomos mas o que não podemos jamais voltar a ser... 
Queria voltar a estar contigo sem constrangimentos, fingimentos, com a transparência de outrora.... 


I always thought it was sad
The way we act like strangers
After all that we had
We act like we had never met

You were more than just a friend
Oh, but the feeling
It never came to an end
I can't bear you seeing

When I see you again
And I'm greeted as a friend
It is understood
When we did all we could









A Maldita Esperança

A Esperança é a ultima a morrer... dizem muitas vezes associada à força, à coragem!
Eu não vejo as coisas assim, é muitas vezes a esperança que as coisas mudem que nos fazem estar agarrados a pessoas anos e anos, infelizes, a lutar por casamentos, por relações, com a esperança que as coisas mudem! Mas não mudam... ou mudam quando dissermos CHEGA.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Alguém acredita nisto?

Quantas vezes não atendeu o telemóvel à sua namorada e, como consequência, teve direito a uma crise conjugal? Ou disse 'à sua mais-que-tudo' que ia estudar com amigas e foi confrontado com uma cena de ciúmes à antiga?
Pois. Muitas. E é por essa razão que lhe 
contamos o que se passa na mente das mulheres quando os homens não atendem o telemóvel ou não têm pressa em conhecer os futuros sogros.






Quando o telemóvel está desligado
O que as mulheres pensam: A primeira coisa que passa pela mente feminina é que está a traí-la com outras mulheres e por isso desligou o telemóvel.
O que realmente se passa: Ficou sem bateria no smartphone, algo que todas as pessoas sabem bem que é bastante comum.
Quando está a estudar com amigas
O que ela pensa: A cada página virada é uma peça de roupa que salta do corpo
O que realmente se passa: Está fechado numa biblioteca a estudar com amigas que são mesmo amigas e nada mais que amigas.
Quando subtilmente foge ao momento de conhecer os pais dela
O que ela pensa: Esta é fácil. Se se tentar escapar a conhecer os sogros a única coisa que ela vai pensar é que o fez porque não quer dar o próximo passo na relação.
O que realmente se passa: É tímido e ainda não está preparado para enfrentar o futuro sogro.
Quando vai sair com os amigos
O que ela pensa: Esta também é muito fácil. Se diz à sua namorada que vai sair com os seus amigos ela vai imaginá-lo num bar de strip a ser quase obrigado por eles a tocar na stripper. E quem sabe a fazer coisas piores.
O que realmente se passa: Está em casa ou num bar tranquilo a ver futebol com os amigos ou a jogar FIFA, Pro Evolution Soccer ou Football Manager.
Quando não fazem sexo pela manhã
O que ela pensa: O sexo na noite anterior foi tão mau que já nem quer olhar para ela, quanto mais voltar a ter relações.
O que realmente se passa: Está cansado e quer descansar.
Quando não envia uma mensagem de “bom dia”
O que ela pensa: “Ele já não me ama. E ontem, depois da última mensagem, foi sair e traiu-me”.
O que realmente se passa: Ainda está a dormir.
Quando não a quer apresentar aos seus amigos
O que ela pensa: “Ele prefere morrer a que os amigos saibam que namora comigo”.
O que realmente se passa: Sente-se um tanto ou quanto desconfortável por apresentar a sua mais-que-tudo aos seus amigos que, sabe bem, conseguem ser inconvenientes mesmo sem querer.

Mas alguém acredita que é isto que realmente pensamos? E alguém acredita que é isto que eles realmente fazem? Não nem o mundo é tão negro do lado feminino nem tão cor de rosa por parte dos homens. 
Não somos um poço de ciúmes infundados somos sim... atentas e porquê? Porque os homens na sua maioria não são confiáveis... quanto mais vivo mais acredito nisso LOL

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os Efeitos Secundários da Paixão

"Não há nada melhor do que estar apaixonado. Nem pior.
Há quem fique com alergias de pele, dores de barriga, insónias, suores frios, fraqueza nas pernas, falta de apetite. Há quem se sinta paralisado de medo e passe meses em negação a dizer a si mesmo e ao outro, não, eu não estou apaixonado, não sou dado a estas coisas, isto passa, como se fosse uma constipação. E depois percebe que a constipação dura há 5 meses e que não há doses diários de vitamina C que resolvam o problema, porque estar apaixonado pode ser mesmo um grande problema.
Há quem saia todas as quintas, sextas e sábados em busca de outras caras e de outras vozes que façam esquecer a única que vemos e ouvimos durante a maior parte das 18 horas que estamos acordados e grande parte dos restantes que tentamos dormir. Os mais incautos arriscam a trazer para casa alguém completamente diferente par ver se pega, mas não pega, e dez minutos depois o outro já está a ser empurrado porta fora porque não pertence à nossa casa, à nossa vida e nunca mais o queremos ver.
Fazem isto os mais aventureiros, os mais kamikaze ou os mais novos, que ainda acreditam que as coisas podem mesmo mudar de um dia para o outro. Nunca mudam. Mudam um dia, quando menos esperamos, quase nunca quando mais desejamos.
Com o tempo uma pessoa aprende a mastigar a paixão com serenidade, a esperar que o tempo dite se vai ou não transformar-se numa história de amor, se a vida vai ou não dar-nos uma oportunidade. Nem sempre depende de nós. Nem sempre depende do outro. Às vezes depende dos dois, mas um quer muito e outro não sabe. Ou nenhum consegue dar o primeiro passo. Ou o outro pede-nos tempo e não sentimos que já não temos energia para lhe dar o tempo que ele precisa.
Ou então ficamos com medo porque o outro que estava ali todos os dias deixou de estar e é como se tudo o que vivemos nunca tivesse existido. Há quem devore uma embalagem de gelado de Pralinés & Cream às colheradas de sopa, há quem veja episódios repetidos da Anatomia de Grey ou do Scandal durante um fim-de-semana sem se levantar do sofá, há quem se vingue no ginásio e faça três aulas seguidas, há quem se refugie no trabalho e saia do escritório no último minuto possível.
Quando estamos apaixonados ficamos insuportáveis para o mundo, mas sobretudo para nós próprios. Queremos e não queremos sentir as borboletas na barriga, queremos e não queremos receber uma mensagem de bom dia ou de boa noite, queremos e não queremos acreditar que vai correr tudo bem, porque se por acaso não der certo, nem queremos pensar como nos vamos sentir a seguir.
Acima de tudo queremos acreditar que somos fortes e que o amor não nos mata, mas sabemos que mói, que cansa, que entristece, que enfraquece, que chateia quando não temos o que queremos. É muito risco para tão poucas certezas. E muitos sonhos a entupir a realidade. E muito desejo que fica por cumprir, porque quando estamos apaixonados queremos tudo aqui e agora e o outro nem sempre pode, nem sempre quer, nem sempre consegue. O outro, que também foi apanhado na curva, tem a vida dele, os problemas dele, os fantasmas dele para resolver. Mesmo que nos ame profundamente, nem sempre consegue amar-nos quando e como queremos.
Estar apaixonado não é uma escolha, é uma espécie de fatalidade. Não escolhemos quem se senta ao nosso lado no avião ou que carro se cruza com o nosso na estrada. Não escolhemos o dia em que nascemos nem o dia em que morremos. Não escolhemos os pais nem os filhos. As coisas mais importantes na vida nunca são escolhidas por nós.
Por isso o melhor é aceitar e aprender a viver com elas. E estar apaixonado, por mais trabalho que dê, é sempre melhor do marinar numa existência morna, com ou sem companhia. A companhia está dentro do peito, dentro de nós, é como uma semente: uma vez plantada, vai crescendo silenciosamente e quando damos por ela já tem o tamanho de uma árvore e é preciso uma escavadora para a arrancar."
Palavras sábias MRP 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Não aguentei...

E pronto não aguentei e sim contei à minha amiga que o namorado dela lhe tinha mentido... Segurei-me muito acreditem, muito mas mesmo muito mas de facto não sei lidar com mentiras, muito menos mentiras assim...

Sábado à noite e ligo à minha amiga para combinar estar com ela já que mal tínhamos falado a semana toda... Confesso que tinha uma enorme esperança que em 5 dias ele tivesse tido a coragem de lhe dizer a verdade nem que fosse para não correr riscos de ser eu a contar... Qual não é o meu espanto que logo ao telefone ela faz um comentário em que de imediato percebo que nada foi dito e continua na completa ignorância...
E pronto a revolta instala-se...

No entanto resolvo que nada vou dizer e que logo que saia de ao pé dela o irei confrontar e obrigar a contar a verdade... No entanto o desfecho foi outro...

Vou então beber café com ela e ela resolve-me contar como foi a festa de anos que foi na noite anterior e que conheceu um rapaz que achou super interessante, que obviamente não tinha acontecido nada porque namorava, mas não conseguiu evitar que ele mexesse com ela... enfim uma panóplia de sentimentos de culpa absurdos e de um respeito imaculado pela relação... Ora eu ai comecei a encher e quanto ela mais falava dele mais me passava na cabeça: Ela está a perder tempo com este namoro! Há um mundo inteiro lá fora!
A certa altura, eu já nem conseguia olhar para ela tal era o meu sentimento de culpa de ela estar a fazer literalmente figura de parva e eu não fazer nada para impedir...

E puff explodi e expliquei-lhe tudo tim tim por tim do que se tinha passado, não escondi nada e já que tinha começado agora ia até ao fim... Ela ficou estupefacta mas não tão surpreendida quanto eu supunha que ficasse, justificou-me que já lhe tinha apanhado algumas mentiras, nada obviamente que se assemelhasse a isto mas ainda assim mentiras...

Enfim na relação deles não teve muito impacto é um facto mas a minha consciência ficou bem mais limpa, mais sossegada e com o sentimento de que fiz o que foi necessário e ponto.

Não consigo lidar com mentiras, não consigo conviver com alguém e mentir-lhe todos os dias, obviamente que tenho de ter uma proximidade extrema para não o fazer porque também eu já menti, para me proteger, para proteger outra pessoa e essas eu consigo ter justificação, tentar entende-las de alguma forma... agora mentiras sem justificação só porque sim... a sério não atinjo por mais que tente...

Pus a minha amizade com ele em risco mas a minha consciência vale bem mais do que aquela amizade... não posso ser mais sincera que isto... De que me vale ah e tal somos bue amigos e eu viver amargurada por mentir ou omitir a uma das minhas melhores amigas? Sim não vale... não pelo menos para mim...

Nunca me quis meter na relação deles mas não podia compactuar com esta situação...

No meu lugar não teriam feito o mesmo?

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Palavras que podiam ser minhas

[Não é por gostarmos de alguém que perdemos a identidade, que temos que deixar de ter os nossos dramas e lutas interiores. Não é por gostarmos de alguém que deixamos de ter as nossas inquietações, aquelas que só nós conseguimos lidar. Gostar de alguém implicar partilhar tudo, mas, por vezes, não adianta dividir algo que apenas nós conseguimos descodificar. Eu sou um ser estranho, dou por mim a pôr a minha vida a balanço, numa retrospectiva minha, da minha vida, das minhas atitudes, das minhas ações. Nesses momentos eu preciso de um tempo só meu, de ficar alienada de conversas comezinhas, dos problemas, de tudo. Ninguém é obrigado a perceber, mas eu sou obrigada a dar um passo atrás, porque eu ainda tenho direito de ter um tempo meu. Só comigo e os meus fantasmas, os meus dramas, as minhas inquietudes e que só eu consigo voltar a fechar no armário. É um trabalho de uma pessoa só. Não adianta tomarem partido, levarem a peito, ficarem ofendidos. Eu preciso alienar-me a mim, não por causa de ninguém, mas por causa de mim e só de mim, num exercício necessariamente egocêntrico, mas imprescindível.
Quanto mais liberdade me derem mais célere será o processo, caso contrário ligo o modo de defesa e protejo esta minha necessidade ao máximo e aí os estragos são piores e mais significativos.

Eu sou mulher, tenho dramas e tpms, hoje estou feliz e amanhã já coloco a minha vida toda em causa, agora posso ser um doce com alguém e daqui a pouco posso nem lhe falar na rua, dar o meu melhor sorriso, como o meu olhar mais ameaçador, sou este turbilhão e muito mais, não preciso que me entendam, só que me respeitem.]


 TIrado daqui