segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Saber esperar

Quando estás sozinha há dois anos e começas a ficar mesmo farta desta vida de solteira, da vida louca...

Sim é divertida, todas as semanas tens coisas para contar e não vives de todo na pasmaceira mas a instabilidade é tanta que nunca tens o gostinho de estar verdadeiramente bem com alguém...

Interessas-te por poucas pessoas e as poucas que te interessam depressa te desiludem e o investimento feito depressa cai por terra...
Ou porque não têm nada a ver contigo, são traidores da pior espécie, têm namorada, não se querem apaixonar, etc. etc.

Há sempre algo que falha... Há sempre algum pormenor que faz com que não resulte...

Começas a coleccionar falhas atrás de falhas, desilusões e a paciência começa a desaparecer...

E a pergunta surge: O que raio se passa comigo que nada resulta?

Não faltam candidatos mas ou não me interessam ou quando me interessam não resulta por várias razões...

Começa-me mesmo a faltar a paciência para estas histórias que não me levam a lado nenhum... Parece que não evoluo, não ando para a frente, que não saio do mesmo sítio...
Parece que às vezes o mundo conspira contra mim...

Só quero encontrar um amor, que me preencha, que me acrescente, que me faça mais feliz...

Pode ser?

 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

3 meses depois...

3 meses depois olhei para ti,
3 meses depois toquei-te,
3 meses depois senti que afinal não sais-te da minha vida,
3 meses depois beijei-te,
3 meses depois e tudo continua igual,
3 meses depois e continuo aqui,
3 meses depois e o sentimento permanece,
3 meses depois e a vida não andou,
3 meses depois e continuo de coração faminto,
3 meses depois e continuo a gostar de ti,
3 meses depois ainda me fazes calafrios na barriga,
3 meses depois não me desliguei de ti nem um segundo,
3 meses depois em que não houve um dia que não pensasse em ti,
3 meses depois e continuo à espera que um dia tudo isto mude...



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Caga na mosca

Na nossa vida vamos passando por diferentes fases. Eu ando numa com pouca pessoa para as pessoas.
Custa me a compreender pessoas que se queixam de tudo, dramatizam tudo, exageram na dimensão das coisas.
Cada vez mais me conformo que a felicidade está dentro de nós, somos nós próprios e é um estado que tem mais a ver com a tua personalidade do que com o resto.
Eu pessoa ser uma pessoa que tenho tudo o que quero, o melhor trabalho, o melhor marido, dinheiro, que não me falta nada, mas se tenho uma mosca em casa  e me focar na mosca,  se essa mosca me atormentar, fazer barulho de noite, pousar na minha comida, essa mosca pode destruir o meu bem estar.


Fiz-me entender?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Gosto dele mas não gosto da pessoa que ele é...

E de repente numa conversa com uma amiga psicóloga e falando-me de um(a) paciente que lhe disse esta frase, referindo-se ao marido/esposa "gosto dele... mas não gosto da pessoa que ele é..."

E sim esta frase teve um impacto brutal em mim...

Existe alguém na minha vida que gosto mais que tudo mas odeio a pessoa que é... Em bom português é isto...

É possível gostarmos de alguém mesmo não gostando das suas atitudes, da pessoa que é, das suas ideias, da sua forma de falar... E a pergunta surge: Se não gostas da pessoa que ele é, como gostas dele? O que te faz gostar de alguém de "quem não gostas"?

Não sei, não consigo mesmo explicar... Mas esta pessoa na minha vida fez-me ver que tal situação é possível acontecer... Gostar de alguém de quem não se reconhece qualidades, em quem se admira pouco...

Depois de algum tempo talvez seja hábito, carinho de muitos anos consigo arranjar razões para isso acontecer mas e quando o "muitos anos" e o "relação duradoura" não existem?
Talvez só outra vida o possa explicar... Que treta de ligação, que idiota gostar que me faz ficar com raiva de mim própria, que me faz questionar quem sou e o que ando aqui a fazer afinal...

Mas até agora a única conclusão a que consigo chegar é de facto:

GOSTO DELE MAS NÃO GOSTO DA PESSOA QUE ELE É...

Irónico mas verdadeiro...


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Amar não chega quando não se ama o suficiente

Depois de assistir a um final de relação de uma amiga simplesmente porque não se entendem, porque têm posturas na vida diferentes, não querem o mesmo da vida, pensam de maneiras opostas, não têm os mesmos gostos... Basicamente combinam em ZERO

Apesar de tudo isto tentaram arduamente continuar com esta relação, lutaram por ela... não talvez o suficiente...

Acabaram a relação gostando um do outro mas... será assim?

Será que amar não chega? Ou será que amar não chega apenas quando não se ama o suficiente?

Será o amor quando profundo, sentido e vindo do coração suficiente para ultrapassar todas as agruras que a vida te traz à relação? Enquanto o amor é maior que o Eu, quando o Nós sobressai e passas a ser quase um só? Não chega?

O amor é apenas parte da equação... Ou seja outros denominadores influenciam o resultado... Os gostos, a postura, a cumplicidade também muito têm a dizer sobre a prosperidade de uma relação... O amor diria eu será 60% mas e os outros 40%? O facto do amor ser uma maioria absoluta faz com que, existindo, nos faça arriscar, mesmo sabendo que a probabilidade de nos entendermos seja mínima, que não queremos sequer as mesmas coisas... Mas ai vem o estúpido do amor dizer-nos: "Luta pelo que sentes! Tu gostas tanto dele"
Enfim, deixamo-nos embalar pelo sentimento, sentimo-nos super heróis capazes de ultrapassar tudo e todos... Haverá excepções mas a maioria cai perante uma incapacidade de conciliar o inconciliável e mais uma vez o amor não chega... não chegou...

E sim o amor não chega... (quando não se ama o suficiente! - diz ele O Amor)